Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuos (Pnad Contínuo), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quarta-feira (31), a taxa de desocupação do país no trimestre encerrado em janeiro foi de 14,2%. Nesse período, a população desocupada totalizou 14,3 milhões. No trimestre encerrado no primeiro mês deste ano, o contingente de ocupados somou 86,025 milhões.
O dado divulgado nesta quarta-feira é maior que a variação de 13,9% vista no trimestre encerrado em dezembro e superior aos 11,2% do trimestre finalizado em janeiro do ano passado.
Segundo dados do IBGE, em comparação com o mesmo período do ano passado, os últimos dados mostram que a população desocupada cresceu 19,8%. Mais de 2,4 milhões de pessoas estão desempregadas. Face ao mesmo período do ano anterior (trimestre findo em janeiro de 2020), a população ocupada diminuiu 8,6% e o pessoal ocupado diminuiu 8,1 milhões.
Segundo dados do IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, 33,88 milhões de pessoas no país ficaram sem emprego. A taxa composta de mão de obra subutilizada caiu de 29,5% no primeiro trimestre encerrado em outubro para 29,0% no segundo trimestre encerrado em janeiro. Este indicador inclui a taxa de desemprego, a taxa de subemprego devido a jornada de trabalho insuficiente e a proporção da força de trabalho potencial - essas pessoas não estão procurando trabalho, mas sim pessoas que podem trabalhar. No mesmo período do ano passado, a taxa de subutilização da mão de obra era de 23,2%.
O número de frustrados não é mais o número de desempregados à procura de emprego: em comparação com o mesmo período do ano passado (trimestre encerrado em janeiro de 2020), aumentou 25,6%, para 5,9 milhões.